domingo, 31 de julho de 2011

Copos


Brincando com um copo cheio de sonhos, sementes de afeto sem útero gestor. Abortando em todas as noites de sábado das esquinas sujas de uma metrópole arrogante em suas pungências. Depois do décimo oitavo copo um primeiro corpo de amor forjado, pressionando o meu. Me dizendo da incompatibilidade de sangue, sal e santos.
Quando a vida vira uma montanha-russa, quando sou só apreensão e medo diante da força, quando sou contemplativa na fragilidade de sexo, nas enumerações das saudades, na intimidade morna do teu sereno, dos teus palavrões e doçuras, entre os rasgos de coração.
Comprei chicletes , cuspi em você, você bateu me bateu e eu acreditei no nosso fim. A cama estava limpa, nós, sujos

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