quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Parece que tem alguém morrendo dentro de mim, juro, sério. E ecoa nos meus ouvidos gritos de estourar típanos de uma uma histeria contínua . Será que há mais gente em mim pra segurar meu corpo? talvez esse seja o outro que agora escreve e anuncia a U.T.I. do meu outro eu. Ele foi oprimido por uma solidão do tamanho de São Paulo.
Hoje agoniza, já tentei hemodiálise mas falta sangue, falta sangue, falta sangue, falta sangue. O mundo sumiu e ele ficou só, não ficou... Ninguém lhe nega portanto não se afirma, não é firme, cambaleou e caiu no córrego sujo do subúrbio esquecido que são suas ideias .
Havia faca, uma manga cortada e uma camiseta suja de sangue. Débora quis morrer quando quebrou a unha tão rente à carne que até sangrou e ainda sujou sua camiseta nova.
Débora segurava o seu amor na mão, tão frágil ele era. Mas caiu do alto , das tais "arvores altas" e se transformou em trinta e três mil pedaços jogados no saco de lixo da rua rego freitas.
Débora ficou melancólica tirou a calcinha e deu pra um amigo cult e sensível que só queria comê-la, não tiveram nenhuma sintonia se não a institiva selvageria do sexo. ela sua sua lucidez, clara como um mandacaru na seca.
Ultimamente se se interessa pelas excessões porque explicam e repudiam a regra com uma violência factual, irrevogável e intransferível. Débora vai descansar na U.T.I. dentro de mim, há de haver diazepam e prozac ou um chá de canela com torradas, pode morrer em paz que sua vida foi agitada.
Quem será a outra em mim, que não me falte sangue, sangue, sangue, sangue, lágrimas e muito suor, porque não é confortável parir conceitos o tempo todo, nunca há ponto, há sempre uma continuidade, é sempre o sempre que mata porque não permite a cura. A moça poderia viver se essa outra que nasce não a oprimisse com perguntas fundas e verticais de questões sérias e bobas como todas as coisas.
Débora morre e o seu caixão não cabe no espaço do meu peito e por isso ando pesada ultimamente.
O mundo mundo está tão longe de mim que parece mentira. Não ouço mais nada: As buzinas, os alarmes, as vozes, os gemidos dos meus vizinhos à meia noite, os rapazes, as moças falando. todas as bocas não me dizem, não ouço ninguém.
Será que ainda vejo com precisão? começo a compreender que talvez os rostos estejam distorcidos como "o grito grito" ( van Gogh).
Eu não sinto medo, isso me perturba, não sentir medo. Porque essa distancia parece confortável. Há cura pra esse "mal", será um mal?. Eu quero fazer terapia, tô com medo de mim, de "mins", delas...

3 comentários:

  1. Meu amor...

    Esta inspiradona nesses ultimos dias,heim!!!
    O que anda acontecendo,perdi alguns capitulos???
    Beijossss

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  2. simplesmente adorooo!

    Falta você faz Dilma querida!!!

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  3. Dilmaaaa Passa no meu blog e pega um selinho pra vc!
    eu sei que nem dá bola p isso..
    Mas pelo menos vai la ver rs

    bjuss

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