Eu fiz festa dentro dos meus olhos quando ela chegou.Estendi as mãos e abri os potes de café e de açúcar como se fosse fazer um rito ancestral, e talvez seja antigo esse querer bem que quer dar de comer,de beber.
Algumas estrelas cintilam nos nossos olhos e achamos numa ingenuidade doce que lá estão para ver as estrelas perfumadas que nosso suor emana. Mas estão naturalmente,como está meu tesão pela sua voz em sussurro anunciando o céu em verbos molhados. E nossas palavras são brincos,são saias de viscose e renda enfeitando a frescura azul de nossas vontades.
O mundo continua armado de lâmina,de tédio,de roupas sérias, nós seguimos nuas de razão e amantes de beijos,mordidas, carinhos e flores.