quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Soberania subjetiva

Puro gozo, desejo latente de abandonar o meio, o maio.

Maio me dividiu ao meio,unhas adereços.

Maria comprou passagens e abandonou nosso amor.

Eu moro no bar bebendo o gozo egoísta de não ser fusão.Pedaço de carne saltitante cheio de éter e nunca mais soube se você existiu. Estou embriagada , assim é bom.Quase feliz, quase louca. O mundo está em guerra. Eu não quero lutar. quero brincar de ontem. Desaprendi a brincar de futuro. Pensar é sobretudo uma tentativa absurda de esquecer.

Maria, não me deixe sem seu café fraco, sem seu humor frágil.Posso viver, Maria. E sem você dói.

2 comentários:

  1. Uau!!! Depois sou eu quem não existo? rs rs rs Sabe qdo vc lê algo que saberia ter dito? Sensação de ser exatamente suas palavras, vírgulas e pontos? Foi o que senti ao te ler.
    Tb ando embriagada de um nada que agora silencia meu apartamento e minha alma.
    Um beijo com memória de ontem num hoje!!!

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  2. Também tô precisando reaprender a brincar de futuro (rs). Beijos.

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