Soberania subjetiva
Puro gozo, desejo latente de abandonar o meio, o maio.
Maio me dividiu ao meio,unhas adereços.
Maria comprou passagens e abandonou nosso amor.
Eu moro no bar bebendo o gozo egoísta de não ser fusão.Pedaço de carne saltitante cheio de éter e nunca mais soube se você existiu. Estou embriagada , assim é bom.Quase feliz, quase louca. O mundo está em guerra. Eu não quero lutar. quero brincar de ontem. Desaprendi a brincar de futuro. Pensar é sobretudo uma tentativa absurda de esquecer.
Maria, não me deixe sem seu café fraco, sem seu humor frágil.Posso viver, Maria. E sem você dói.